

Terapia Cognitivo
Comportamental
O objetivo principal da Terapia Cognitivo Comportamental é mudar os sistemas de significados dos clientes para alterar suas emoções e comportamentos com relação às situações de:

Depressão
Ansiedade


Estresse
Traumas

Fobia e Pânico


Para quem é indicado a
Terapia Cognitio Comportamental?
Todos podem fazer a Terapia Cognitivo Comportamental: homens, mulheres, crianças, adultos, pessoas com algum transtorno mental ou que estão passando por qualquer tipo de conflito interno. Entretanto, a Terapia é altamente recomendada principalmente em casos de depressão, transtornos de ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo, síndrome do pânico, fobia social e outras situações que possuem como base fundamental os comportamentos, pensamentos e emoções da pessoa com relação à vida.

Como Funciona a
Terapia Cognitio Comportamental?
Durante as sessões de TCC, o psicólogo vai identificando sentimentos, pensamentos e comportamentos de determinadas situações descritas pelo cliente. A partir disso, alguns padrões vão sendo identificados. São esses padrões que determinam crenças e percepções para cada experiência vivida.
Diante dos padrões mal adaptativos ou disfuncionais de pensamentos, cabe ao terapeuta auxiliar o paciente a encontrar novas possibilidades de pensamentos alternativos e mais funcionais que possibilitem uma boa adaptação à sua realidade social. Isso é feito a partir da determinação de um foco e de metas para que, com o tempo, o paciente adquira sua autonomia e possa lidar com as questões por conta própria. Esta é a reestruturação cognitiva e comportamental que dá nome à abordagem.

Situação

Pensamento

Emoção

Comportamento

Como funciona
Na prática
Diante a situação de falar em público, um indivíduo pode ter pensamentos automáticos como “vou travar; vou passar vergonha; ninguém vai gostar da minha apresentação; vão perceber a minha ansiedade; estou tão preocupado com a minha ansiedade que nem consigo me concentrar no que tenho para dizer “.
Em função destes pensamentos, o indivíduo vai sentir emoções negativas, como ansiedade, tristeza e culpa. Depois poderá ter comportamentos que podem agravar a situação como preparar-se excessivamente, procurar adivinhar o que vai acontecer, imaginar uma “catástrofe” ou procurar controle daquilo que não é possível controlar (ex: procurar a aprovação de todas as pessoas presentes ou exigir-se uma apresentação perfeita).
Estes três elementos (pensamento, emoção e comportamento) são interligados entre si, muitas vezes levando a ciclos viciosos. Por exemplo, a emoção de ansiedade pode desencadear pensamentos ansiosos e também estes pensamentos de desastre eminente podem provocar mais sentimentos de ansiedade.
Esta pessoa na mesma situação (falar em público) vai sentir emoções como confiança, satisfação, uma ligeira apreensão e otimismo. O seu comportamento será mais eficaz, pois vai preparar-se adequadamente, não vai imaginar o futuro, vai ler e estudar (sem exigir perfeição), vai respirar lenta e pausadamente sem sentir ansiede.
A terapia cognitiva não é simplesmente ter pensamentos positivos, do tipo “vai correr tudo bem”. Pois além de não funcionar, pode não ser realista. A terapia considera o bom e o mau, as hipóteses piores, melhores e as mais prováveis. Uma boa parte da terapia é o cliente descobrir muitas outras facetas da realidade que até então desconhecia.

Com Terapia Cognitivo Comportamental
O que se aprende com a
Terapia Cognitvo Comportamental
Distinguir entre pensamentos, sentimentos e a própria realidade.
Por exemplo, pode sentir-se particularmente triste depois de receber críticas de um chefe sem estar consciente do pensamento, “Agora eu nunca terei a promoção e não será capaz de dar ao luxo de comprar uma casa.” Na terapia cognitiva, os clientes primeiro treinam, identificam, escrevem e distinguem entre pensamentos e sentimentos.
Tornar-se consciente das maneiras que os seus pensamentos influenciam os seus sentimentos.
Os clientes em terapia cognitiva analisam as suas próprias experiências, associadas a uma mudança no humor e na ligação destes com as suas respostas comportamentais. Por exemplo:
O que eu estava pensando antes de notar que estava triste? Ou quando tem o pensamento automático: “Eu não consigo fazer nada direito”, como se sente?
Avaliar criticamente a veracidade de seus pensamentos automáticos e suposições.
Os clientes em terapia cognitiva são incentivados a desafiar os seus pensamentos automáticos, considerando os fatos, a realidade, as explicações alternativas e a conduzir experiencias comportamentais não convencionais. O objetivo é não adotar uma visão irrealisticamente otimista ou positiva.
Desenvolver as habilidades para perceber, interromper e intervir ao nível dos pensamentos automáticos e como eles acontecem. Finalmente, o objetivo da terapia cognitiva é desenvolver as habilidades para modificar processos cognitivos habituais. Como acontece com qualquer habilidade, é preciso tempo e prática para obter a eficácia de aplicar técnicas de terapia cognitiva.

A importância de um acompanhamento profissional na
Terapia Cognitivo Comportamental
Raramente paramos para avaliar os nossos pensamentos e as emoções que em geral, que vão acompanhar o que pensamos. Se disser a si próprio “nunca vou conseguir o emprego”, e reforçar este pensamento com sentimentos de medo e pessimismo, pode ir a uma entrevista com isto em mente e ao mostrar-se com pouca confiança, é menos provável de conseguir o emprego. Muitas vezes, estes pensamentos irracionais já existem há anos ou até desde a infância, acompanhados por emoções fortes.
Portanto, a tendência é entramos neste ciclo intenso e viciante de pensamento- emoção- comportamento. Com o tempo isto tende a generalizar-se a outras situações. Este ciclo é muito rápido, automático e aparentemente convincente.
Em geral, nós conseguimos compreender mais facilmente este ciclo nas outras pessoas, mas quando estamos mergulhados no nosso próprio mar de pensamentos, é muito difícil para nós termos o distanciamento e “frieza” para identificar e corrigir os nossos próprios padrões irracionais de pensamento.
Daí ser importante o papel do psicólogo (cognitivo- comportamental) que ajuda a reconhecer, a desmontar, a dar feedback e a corrigir os padrões de pensamento. Daí a terapia ser cognitiva (compreender e corrigir o próprio pensamento) e comportamental (treinar novas formas mais eficazes e realistas de comportamento, tal como fazem as outras pessoas que funcionam bem na mesma situação). Tal como um dentista não consegue tirar dentes de si próprio, também por vezes é necessário testarmos o nosso ponto de vista com outra pessoa (neutra e imparcial).